Os Beneficios do Sorgo



 Nome científico: Sorghum sacharatum
O sorgo encontra-se na família dos cereais, assim como o trigo, o arroz, o milho e a cevada. Ele é considerado o quinto cereal mais importante no mundo, devido à sua importância econômica e também por ser uma excelente fonte de energia. O sorgo é uma planta moderna, a qual foi domesticada pelo homem, para que ela pudesse atender e satisfazer as necessidades humanas. É muito utilizado em regiões muito secas e quentes, cuja produtividade é ruim. O sorgo é um alimento básico em países da África, Sul da Ásia e da América Central e é um importante componente na alimentação animal nos Estados Unidos, Austrália e América do Sul.
Os grãos também podem ser utilizados na produção de farinha para panificação, amido industrial e álcool, e a palhada como forragem ou cobertura de solo. O sorgo é bastante cultivado nas regiões semi-áridas do Brasil, devido à sua adaptação às condições de escassez de água. Atualmente, as instituições responsáveis pelo desenvolvimento agrícola da região nordeste têm dado maior atenção a este cultivar.
Na culinária brasileira, o sorgo é preparado em forma de farinha e na Região Nordeste do Brasil, ele é substitui o milho, em bolos, biscoitos, pães, pudins, sorvetes, cuscuz, angu, pamonha, empadas e pastéis. A mistura de 20% de farinha de sorgo na farinha de trigo não causa alterações quanto ao gosto e textura dos produtos. Arrebentado como o milho, dá uma excelente pipoca!
A origem do sorgo
A origem do sorgo está provavelmente na África, embora algumas evidências indiquem que possam ter havido duas regiões de dispersão independentes: África e Índia. A domesticação do sorgo, segundo registros arqueológicos, deve ter acontecido por volta de 3000 a. C., no tempo em que as práticas da domesticação e do cultivo de outros  cereais eram introduzidas no Egito Antigo a partir da Etiópia. O sorgo deve ter chegado ao Brasil da mesma forma como chegou nas Américas do Norte e Central: através dos escravos africanos.

Nomes como “Milho d’Angola” e “Milho da Guiné”, encontrados na literatura e até hoje no vocabulário do nordestino do Sertão, sinalizam que possivelmente as primeiras sementes de sorgo trazidas ao Brasil entraram pelo Nordeste no período de intenso tráfico de escravos para trabalhar na atividade açucareira.

 Autor: Ana Carolina Delmonico da Silva

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